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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

CAFÉ COM JORNAL VALE DO PARAÍBA - 30/12/15

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Mãe volta a ver filha hospitalizada e sonha com retorno para casa no RS

Menina de 2 anos está na UTI devido a pneumopatia fibrosante crônica.
Mãe estava impedida pela Justiça de ver a criança em Porto Alegre.

Rafaella FragaDo G1 RS
Valentina e mãe passam Natal juntas em hospital do RS (Foto: Arquivo Pessoal)Valentina e mãe passam Natal juntas em hospital de Porto Alegre (Foto: Arquivo Pessoal)
Depois de um longo ano, em que enfrentou problemas judiciais para tentar ver a filha hospitalizada em Porto Alegre, a dona de casa Neusa Padilha, de 38 anos, faz novos planos para 2016. Quatro meses depois de ser impedida de visitar a pequena Valentina, de dois anos e meio, ela recebeu autorização para ficar perto da menina no CTI da instituição.
Em maio, a Justiça barrou a entrada de Neusa nas dependências do hospital. Na época, a instituição divulgou um comunicado oficial sobre o caso, em que dizia que "a decisão da proibição da entrada da mãe foi tomada com respaldo judicial, conforme a legislação vigente". O hospital alegou que a mulher tinha um "comportamento inadequado".
O bebê sofre de pneumopatia fibrosante crônica, uma doença pulmonar. Agora, a mãe sonha em levar a filha para casa, que aos poucos está sendo reformada para receber a nova moradora.
“Ela está muito forte, esperta. É um milagre de Deus”, diz a mãe ao G1, aliviada depois de um ano difícil.
Eu pediria que eu tenha pessoas, não só profissionais, mas com amor e dedicação, para cuidar da minha filha
Neusa Padilha, mãe de Valentina,
sobre os pedidos para o Ano Novo
Há alguns meses as boas notícias chegaram para a família. No final de setembro, Neusa reencontrou a filha após quatro meses vendo a menina somente por fotografias. Uma nova decisão da Justiça permitiu que a mãe retomasse as visitas no Hospital Moinhos de Vento, onde Valentina está internada desde o final do ano passado.
Nascida em abril de 2013, a menina viveu a maior parte da vida em uma cama de hospital, com tubos e máquinas de respiração artificial conectados ao seu corpo. No nono dia de vida, teve uma bronquiolite e foi internada em uma instituição em Itajaí (SC), onde nasceu.
No entanto, logo o quadro evoluiu e os pulmões dela pararam: Valentina só consegue respirar com auxílio de aparelhos. Em dezembro do ano passado, a família se mudou para Canoas, na Região Metropolitana da capital gaúcha, após conseguir a transferência da criança para um hospital no estado, referência nesse tipo de tratamento.
Valentina e pai passam Natal em família em hospital no RS (Foto: Arquivo Pessoal)Valentina e pai passam Natal em família em
hospital de Porto Alegre (Foto: Arquivo Pessoal)
As visitas da mãe foram autprizadas em setembro, com uma nova determinação da Justiça. Os detalhes do processo, no entanto, são mantidos em sigilo por envolver uma criança.
“A outra juíza deu total apoio para a gente. Por três dias, visitei a minha filha com uma assistente social. Agora posso ir sozinha e ficar 24 horas ali com ela, se for preciso”, lembra.
Com o aval para ficar com a menina o tempo necessário, Neusa faz visitas diariamente. Muitas vezes, volta para casa de madrugada. “Fico com ela no colo até ela dormir”, garante.
Na véspera de Natal, o casal decorou o quarto do CTI com brinquedos e acessórios natalinos. “Comprei uma touca de Papai Noel, tirei fotos com ela. Foi muito bom”, conta. A virada do ano também será no hospital. “Vamos ficar com ela, é claro. Ela é nosso tudo”, afirma a mãe.
Entre os pedidos para 2016, Neusa fez apenas um: saúde. "O resto a gente corre atrás, dizem", completa. Ela espera que a filha possa ir para o quarto no final de janeiro, como prometido pelos médicos. "Eu pediria também que eu tenha pessoas, não só profissionais, mas com amor e dedicação, para cuidar da minha filha", acrescenta.
Valentina segue em tratamento, e está bem. Ela ainda utiliza aparelhos que a ajudam a respirar. "Praticamente ela que respira. Em Itajaí era no máximo no respirador", explica a mãe.
Já Neusa, no entanto, tem enfrentado alguns problemas de saúde. "Justo agora que ela está ficando boa", lamenta. Nos próximos dias, ela vai examinar um nódulo na mama. A coluna também dói. "Mas perto da minha filha não sinto dor nenhuma. Fico com ela horas e horas no colo".
Ajuda na web
Desde que Neusa retomou as idas ao hospital, o pai da menina, Edson Morretti, 40 anos, voltou a trabalhar como pedreiro. O casal ainda reveza o atendimento a Valentina, mas o Morretti agora se dedica à reforma da casa da família.
"Tem muita coisa pra fazer ainda. Ao menos os aparelhos dela, o home care dela, o convênio dá", comenta, aliviada, sobre os custos.
Comovidos pelo caso de Valentina, um grupo organizou ações para levantar recursos para a família. Em uma página no Facebook (Ajuda a Valentina), que tem mais de 74 mil curtidas, a mãe pede ajuda para angariar recursos e arcar com a reforma para receber a filha em casa, pela primeira vez.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Britânico é o primeiro homem a cruzar Oceano Pacífico a remo em viagem sem escalas

John Beeden, de 53 anos, saiu de São Francisco, nos Estados Unidos, e precisou de 209 dias para conseguir o feito inédito.

Da BBC
John Beeden atravessou o Pacífico a remo em 109 dias (Foto: Solo Pacific Row/Divulgação)John Beeden atravessou o Pacífico a remo em 109 dias (Foto: Solo Pacific Row/Divulgação)
Um britânico de 53 anos se tornou o primeiro homem a cruzar o Oceano Pacífico remando da América do Norte até a Austrália, sem nenhuma escala. John Beeden completou o trajeto de cerca de 11.297 quilômetros de extensão em 209 dias e reconheceu que imaginava ter menos desafios no caminho.
"Ser a primeira pessoa a conseguir algo dessa escala é simplesmente inacreditável. Não caiu a ficha ainda…eu pensei que iria estar aqui no meio de outubro e que seria difícil, mas não achei que fosse algo capaz de me matar – e quase me matou em algumas vezes", disse ele a repórteres depois de desembarcar em terra no último domingo.
"O caminho todo foi difícil, mas era mesmo o que eu estava buscando ao fazer isso. Só não tinha me tocado de que seria tão difícil."
Beeden partiu de São Francisco, nos Estados Unidos, em 1º de junho e esperava que a viagem fosse durar cerca de 140 ou 180 dias. Mas a situação climática ruim em alguns dias acabou retardando a chegada em Cairns, no nordeste da Austrália.
O britânico, que vive no Canadá atualmente, já havia conseguido outro feito impressionante quatro anos atrás, quando cruzou o Atlântico remando em 53 dias – completando uma distância de 4.815 quilômetros. Ele foi o segundo mais rápido a fazer esse percurso.
"Eu fiz isso no Atlântico três anos atrás e, apesar de ter sido difícil, achei que o processo todo, na realidade, foi de certa forma fácil. Foi trabalho duro, mas foi relativamente fácil. Então busquei algo mais difícil para chegar ao meu limite", afirmou Beeden.
E com o trajeto pelo Pacífico, ele teve o que queria. Beeden contou à Sky News que a cada dia que passava em alto mar, a água lhe "presenteava" com um grande desafio. "Cruzar o Pacífico foi umas 10, 15 vezes ou até 100 vezes mais difícil do que imaginei."
A esposa do britânico, Cheryl, foi encontrar o marido na chegada dele em Cairns. "Ele é maravilhoso. Um homem diferente de todo mundo. Ele sempre irá lutar para finalizar aquele quilômetro, mesmo quando está nos piores dias. Ele estará sempre remando", disse ela.
"Eu sempre soube que ele iria conseguir, apenas demorou um pouco mais do que esperávamos. Agora estou feliz que ele está são e salvo."
Um feito com poucos precedentes
Beeden foi o primeiro a completar o feito sem fazer nenhuma escala (Foto: Solo Pacific Row/Divulgação)Beeden foi o primeiro a completar o feito sem fazer nenhuma escala (Foto: Solo Pacific Row/Divulgação)

Até hoje, só nove pessoas dos que tentaram concluir o percurso completado por Beeden haviam conseguido – mas ele foi o primeiro a fazê-lo sem nenhuma escala. Entre os que tiveram êxito antes, algumas travessias foram feitas em etapas, enquanto outras partiam da América do Sul, em vez da América do Norte.
John Fairfax e Sylvia Cook cruzaram o Pacífico entre 1971 e 1972, partindo de São Francisco, e chegaram à ilha Hayman na Austrália. Foram eles as primeiras pessoas a conseguirem tal feito – mas eles pararam ao longo do caminho.
Em 1983, Peter Bird saiu de São Francisco com o objetivo de cruzar o Pacífico sozinho a remo. Mas 294 dias depois, teve que ser resgatado pelas autoridades australianas, quando se aproximava da Grande Barreira de Coral.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Jamelão



jamelãojambojambolãojamborãobaguaçujalão[1] , joão-bolão, topin, manjelãoazeitona-pretabaga-de-freiraoliveira, brinco-de-viúva ou guapê (Syzygium cumini, ex-Eugenia jambolana Lam. ou Syzygium jambolanum DC.) é o fruto da planta de mesmo nome da família Myrtaceae. A espécie é nativa da Índia.
São árvores que podem chegar até dez metros de altura. Possuem frutos pequenos e arroxeados quando maduros. A coloração dos frutos provoca manchas nas mãostecidoscalçados e pinturas de veículos, tornando a planta pouco indicada para o preenchimento de espaços públicos.
O fruto possui uma semente única e grande, quando comparada com o tamanho do fruto, envolta por uma polpa carnosa. Apesar de sabor um pouco adstringente, é agradável ao paladar. Na Índia, além de ser consumido in natura, é usado na confecção de doces e tortas.
Na Região Nordeste do Brasil, é conhecida como "azeitona-preta". Nessa região, a planta adaptou-se tão bem que se tornou espécie subespontânea, sendo chamada de "brinco-de-viúva". Também é comum no litoral paranaense, onde recebe o nome de "guapê".
Apesar de as árvores desta espécie serem abundantemente usadas em arborização urbana, os jamelões são pouco comercializados, em decorrência de sua alta perecibilidade. Os jamelões costumam deixar as calçadas manchadas de roxo devido à queda dos frutos maduros.

Jambolão
Syzygium cumini Bra30.png
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Myrtales
Família:Myrtaceae
Género:Syzygium
Espécie:S. cumini
Nome binomial
Syzygium cumini
(L) Skeels

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Jamelão", "jambo", "jambolão", "jamborão" e "jalão" derivam do termo concani jambulam[2] .

Características[editar | editar código-fonte]

A árvore pode atingir 10 metros de altura. Sua copa possui folhagem abundante. Seus ramos possuem coloração acinzentada-claro com fissuras escuras e cicatrizes foliares aparentes. Apresenta folhas simples, opostas e elípticasInflorescência com numerosasflores pequenas hermafrodita de cor creme. O fruto é de cor escura, variando entre o roxo e o negro, de forma ovóide, possui uma única semente e mede de 2 a 3 cm de comprimento.

Significados religiosos[editar | editar código-fonte]

Segundo a tradição hindu, o deus Rama alimentou-se somente desta fruta na floresta por 14 anos durante o seu exílio de Ayodhya. Devido a isto, muitos hindus denominam o jamelão como o "fruto dos deuses", especialmente em Gujarat, na Índia, onde é conhecido localmente como jamboon.
Krishna e outros protagonistas da mitologia hindu foram descritos como tendo a pele da cor do jamelão.

Sinonímia[editar | editar código-fonte]

  • Calyptranthes caryophyllifolia (Lam.) Willd.
  • Calyptranthes oneillii Lundell
  • Eugenia cumini (L.) Druce
  • Eugenia caryophyllifolia Lam.
  • Eugenia cumini (L.) Druce
  • Eugenia jambolana Lam.
  • Myrtus cumini L.
  • Syzygium jambolana (Lam.) DC.
  • Syzygium jambolanum DC.
  • Syzygium caryophyllifolium (Lam.) DC.
  • Syzygium jambolanum (Lam.) DC.

Usos[editar | editar código-fonte]

A casca do jamelão, na forma de pó de decocção, é, popularmente, usado contra:
O pó das sementes é usado no tratamento da diabete.




quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Menino pede 'casa com janela' e 'rua bem limpinha' para o Papai Noel

Pedido de Eduardo, 5, foi feito durante campanha Papai Noel dos Correios.
Criança também pediu uma 'rua bem limpinha para poder jogar bola'.

Do G1 AL
Eduardo até desenhou a casa melhor que queria ganhar do Papai Noel (Foto: Marcio Chagas/G1)Eduardo até desenhou a casa que queria ganhar do Papai Noel (Foto: Marcio Chagas/G1)
No Natal, as crianças se encantam com o Papai Noel e com a magia que a data inspira. Como de costume, a garotada faz uma lista de pedidos ao bom velhinho, a maioria, brinquedos. Mas na periferia de Maceió, um pedido em especial chamou a atenção das professoras de uma Organização Não Governamental (ONG) que cuida de crianças carentes.
Além da tradicional bola de futebol, desejo comum à maioria das crianças, Eduardo dos Santos, de 5 anos, pediu uma rua e uma casa melhor para morar. “Eu pedi para o Papai Noel uma rua bem limpinha para poder jogar bola e uma casa com janela para morar. A rua é muito suja”.

O desejo foi expressado durante a campanha Papai Noel dos Correios, realizada por funcionários da empresa em Alagoas. Eles pedem que crianças de escolas públicas ou moradores de comunidades carentes escrevam cartas com pedidos. Elas são colocadas em árvores de natal distribuídas em alguns pontos da cidade, para que voluntários doem os presentes.
Esgoto a céu aberto e calcamento danificado pode ser visto em todo bairro (Foto: Marcio Chagas/G1)Esgoto a céu aberto e calcamento danificado pode ser visto em todo bairro (Foto: Marcio Chagas/G1)
“Quem dera morar em um lugar melhor, quem sabe um dia com a graça de Deus vamos conseguir. Seria um sonho se a prefeitura fizesse algo para eles brincarem”, lamentou a mãe do garoto, Maria Caetano.
A mãe de Eduardo ainda demonstrou tristeza por não poder proporcionar ao garoto uma vida melhor, e classificou como descaso a atuação do poder público. “Só chega alguém aqui em época de eleição e promete algumas coisas, mas nunca fazem nada”.
A coordenadora do projeto, Maria das Graças Souza, afirma que a região é tão carente que algumas mães têm dificuldades para levar as crianças à ONG. “Quando chove, a rua fica alagada e não dá para algumas mães trazerem seus filhos. Além disso, só assistimos as crianças até uma determinada idade", diz. Depois que saem da ONG, as mães têm que procurar vagas em escolas públicas regulares.
Família do garoto em frente a casa onde moram  (Foto: Marcio Chagas/G1)Eduardo e a família em frente a casa onde moram na periferia de Maceió (Foto: Marcio Chagas/G1)
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Tubarão




Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico (com exceção dosSquatiniformesHexanchiformes e Orectolobiformes) pertencente à superordem Selachimorpha. Os primeiros tubarões conhecidos viveram há aproximadamente 400 milhões de anos.[1]
Os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies (no Brasil são conhecidas 88)[2] , variando em tamanho desde o menor, o tubarão-lanterna anãoEtmopterus perryi, uma espécie de no máximo 21 centímetros de comprimento[3] , ao tubarão-baleia,Rhincodon typus, o maior, que atinge cerca de 12 metros e que se alimenta por filtragem apenas de plânctonlulas e pequenospeixes.[4] Os tubarões são encontrados em todos os mares [5] e são comuns em profundidades até 2000 metros.
Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce que podem viver tanto em água salgada ou água doce.[6] Respiram através de cinco ou sete fendas branquiais[7] e possuem uma cobertura de escamas placoides, que protegem sua pele dos danos e dos parasitas, e melhoram a sua hidrodinâmica, permitindo que o tubarão se mova mais rápido. Eles também possuem vários conjuntos de dentes substituíveis.[8]
As espécies mais conhecidas, são os tubarão-branco, o tubarão-tigre, o tubarão-azul, o tubarão-mako e o tubarão-martelo sãosuperpredadores, no topo da cadeia alimentar subaquática. No entanto, sua sobrevivência está sob séria ameaça por causa da pescae outras atividades humanas.
Até o século XVI[9] tubarões eram conhecidos por marinheiros como "cães marinhos".[10] A palavra portuguesa "tubarão" e o termo espanhol "tiburón" são bastante similares e em ambas as línguas a etimologia é incerta. Durante o século XVI, em decorrência das navegações dos espanhóis e portugueses por águas tropicais, muitos relatos sobre a diversidade e quantidade desses peixes popularizaram os dois termos na Península Ibérica e posteriormente, o termo tiburón também foi usado, sem tradução, em livros emfrancêsalemão e inglês. Não se sabe ao certo se foram os espanhóis que tomaram uma palavra caraíba e cunharam o termo tiburón ou se foram os portugueses que criaramtubarão a partir de uma palavra do aruaque.[11] Outras fontes apontam a origem tupi-guarani[12] através do termo uperú (ou iperú) com a aglutinação de t- inicial, originando o português "tubarão" e posteriormente o espanhol "tiburón".[13]
Embora inicialmente os termos ibéricos tenham sido usados em toda a Europa, as outras línguas europeias adotam atualmente nomes diferentes. A origem do nome inglês"shark" também é incerta. Uma teoria é que ela deriva da palavra xoc da língua Iucateque[11] , cuja pronuncia 'shok' chega bem próximo da palavra "shark". Evidência para esta etimologia vem do Oxford English Dictionary, que registra que o nome shark foi usado pela primeira vez após o marinheiro Sir John Hawkins exibir um espécime em Londres, em 1569 e usou a palavra "sharke" para se referir aos grandes tubarões do Mar do Caribe.[11]
Uma outra etimologia diz que o sentido original da palavra era a de "predador, aquele que ataca os outros" a partir da palavra Schorck do alemão, uma variante de Schurke"vilão, canalha", que mais tarde foi aplicado para os peixes devido ao seu comportamento predatório.[14]
Segundo o Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, na variante brasileira, tubarão é a designação geral dos grandes seláquios, peixes de corpo alongado e de nadadeiras peitorais moderadamente desenvolvidas; que tem como sinônimo cação e esqualo e como plural tubarões. Na definição popular tubarão pode significar também comerciante ganancioso.[15] Segundo o dicionário online Priberam, tubarão também pode significar pessoa que come muito ou indivíduo que obteve muitos cargos rendosos.[16]



Dentes de tubarão são incorporados nas gengivas e não diretamente no maxilar, e são constantemente substituídos ao longo da vida. Diversas linhas de dentes substitutos crescem em um sulco na parte interna da mandíbula e progressivamente avançam como em uma "escada rolante"; os tubarões perdem em média 6.000 dentes por ano[17] e chegam a perder 30.000 durante toda sua vida.[18] A taxa de substituição de dentes varia de uma vez a cada oito ou dez dias a vários meses. Na maioria das espécies os dentes são substituídos um por vez, exceto no peixe-charuto, Isistius, onde toda a linha de dentes é substituída simultaneamente.[19]
A forma do dente depende da dieta: os tubarões que se alimentam de moluscos e crustáceos têm densos dentes achatados para esmagarem, aqueles que se alimentam de peixes tem dentes afiados para prenderem e aqueles que se alimentam de presas maiores, como os mamíferos, têm os dentes inferiores pontiagudos para prender e os dentes superiores triangulares e com bordas serrilhadas para cortar. Os dentes dos que se alimentam de plâncton, como o tubarão-elefante são menores e não funcionais.[20]
Esqueleto de um Dalatias licha, noMuseu Nacional de História Natural,Estados Unidos.

Esqueleto

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