Cesta básica sobe 1,40% no Vale do Paraíba em fevereiro, aponta Nupes
Alta da cesta no ano, de 4%, supera inflação medida pelo IPCA, de 2,17%.
Mamão, cenoura e batata foram os vilões dos preços no último mês.
g1 vale do paraíba
O mamão, que teve alta de 27,18% e a cenoura, que subiu 26,99% foram considerados os vilões dos preços no último mês. A batata manteve a tendência de alta e subiu 7,83% em fevereiro.
A pesquisa é do Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais (Nupes) da Universidade de Taubaté. O levantamento e feito em supermercados de quatro cidades da região - São José dos Campos, Taubaté,Caçapava e Campos do Jordão.
Em fevereiro, a cesta básica mais cara foi a de Campos do Jordão, com preço médio de R$ 1.428,13. Por outo lado, o menor custo foi o de Caçapava, em média R$ 1.410,56. ). A diferença da variação entre as cidades - sendo o menor e o maior custo - aumentou de 1,18% em janeiro para 1,25% em fevereiro.
Causa
O fator climático foi o motivo do aumento dos preços dos três produtos que tiveram maior alta nos preços em fevereiro no Vale.
O fator climático foi o motivo do aumento dos preços dos três produtos que tiveram maior alta nos preços em fevereiro no Vale.
A estiagem e as altas temperaturas do final do ano passado prejudicaram o período de floradas do mamão. Isso impactou na oferta da fruta no início deste ano nas regiões produtoras de Espírito Santo, Sul e Oeste da Bahia e Norte de Minas Gerais.
No caso da cenoura, pelo segundo mês com consecutivo, a cenoura apresentou alta de preços. Excesso de chuvas nas principais regiões produtoras prejudicou a produtividade. O mesmo motivo associado à pragas na lavoura também reduziram a oferta de batata no mercado.
Impacto
De acordo com o economista do Nupes, Luiz Carlos Laureano de Rosa, os mais prejudicados com o aumento do preço dos alimentos são os trabalhadores que ganham um salário mínimo. "Com certeza para eles o impacto é maior. Eles acabam até deixando de consumir alguns produtos para ajustar o orçamento aos preços", explicou.
De acordo com o economista do Nupes, Luiz Carlos Laureano de Rosa, os mais prejudicados com o aumento do preço dos alimentos são os trabalhadores que ganham um salário mínimo. "Com certeza para eles o impacto é maior. Eles acabam até deixando de consumir alguns produtos para ajustar o orçamento aos preços", explicou.
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