Páginas

terça-feira, 15 de março de 2016

Cesta básica sobe 1,40% no Vale do Paraíba em fevereiro, aponta Nupes

Alta da cesta no ano, de 4%, supera inflação medida pelo IPCA, de 2,17%.
Mamão, cenoura e batata foram os vilões dos preços no último mês.


g1 vale do paraíba
mamao (Foto: Divulgação)                          O preço da cesta básica subiu 1,40 % em fevereiro em relação ao mês anterior no Vale do Paraíba. Com isso, nos dois primeiros meses deste ano, o aumento da cesta foi de 4% - acima dos 2,17% da  inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O mamão, que teve alta de 27,18% e a cenoura, que subiu 26,99% foram considerados os vilões dos preços no último mês. A batata manteve a tendência de alta e subiu 7,83% em fevereiro.
A pesquisa é do Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais (Nupes) da Universidade de Taubaté. O levantamento e feito em supermercados de quatro cidades da região - São José dos Campos, Taubaté,Caçapava e Campos do Jordão.
Em fevereiro, a cesta básica mais cara foi a de Campos do Jordão, com preço médio de R$ 1.428,13. Por outo lado, o menor custo foi o de Caçapava, em média R$ 1.410,56. ). A diferença da variação entre as cidades - sendo o menor e o maior custo - aumentou de 1,18% em janeiro para 1,25% em fevereiro.
Causa
O fator climático foi o motivo do aumento dos preços dos três produtos que tiveram maior alta nos preços em fevereiro no Vale.
A estiagem e as altas temperaturas do final do ano passado prejudicaram o período de floradas do mamão. Isso impactou na oferta da fruta no início deste ano nas regiões produtoras de Espírito Santo, Sul e Oeste da Bahia e Norte de Minas Gerais.
No caso da cenoura,  pelo segundo mês com consecutivo, a cenoura apresentou alta de preços.  Excesso de chuvas nas principais regiões produtoras prejudicou a produtividade. O mesmo motivo associado à pragas na lavoura também reduziram a oferta de batata no mercado.
Impacto
De acordo com o economista do Nupes, Luiz Carlos Laureano de Rosa, os mais prejudicados com o aumento do preço dos alimentos são os trabalhadores que ganham um salário mínimo. "Com certeza para eles o impacto é maior. Eles acabam até deixando de consumir alguns produtos para ajustar o orçamento aos preços", explicou.
 






Nenhum comentário:

Postar um comentário